Estudos mostram como o uso do celular no trânsito compromete vidas e a segurança e ainda pesa no bolso; entenda mais a seguir 

A chamada “epidemia do celular” afeta várias esferas da nossa rotina, mas, no trânsito, os impactos podem ser fatais. Um simples toque na tela pode ser o suficiente para causar um acidente grave — ou até mesmo tirar uma vida.

No Brasil, ainda há subnotificação nos dados oficiais sobre acidentes relacionados ao uso do celular. A falta de registros precisos em perícias e laudos técnicos dificulta a real dimensão do problema. No entanto, os estudos não deixam dúvidas: usar o aparelho ao dirigir é extremamente perigoso.

Pesquisas revelam que a chance de um condutor se envolver em um acidente aumenta em 400% ao ler uma mensagem — e em 23 vezes ao digitar enquanto dirige. A atenção é desviada de tal forma que os reflexos ficam comprometidos, aumentando os riscos de forma alarmante.

Segundo a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), o uso do celular é hoje a principal causa de falta de atenção ao conduzir (FAC). Isso se reflete em erros operacionais, como reações inseguras, frenagens tardias, perda de controle e mudanças bruscas de velocidade.

Mais alarmante ainda é o chamado “efeito pós-chamada”: após o envio de uma mensagem, o risco de acidente continua por até três segundos. Em alta velocidade, esse intervalo equivale a quase 100 m percorridos sem a devida atenção.

Além do risco à vida, o uso do celular ao volante também tem consequências legais e financeiras. A infração é considerada gravíssima, gerando sete pontos na CNH e uma multa de R$ 293,47.

Os números falam por si: dirigir e usar o celular são atitudes que não combinam. Sempre que o aparelho vibrar, tocar ou surgir aquela vontade de dar uma olhadinha, lembre-se de que um segundo de distração pode custar muito mais do que você imagina. 

Foque o caminho e priorize a vida e a segurança. 

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