Medidas coletivas e individuais são a principal forma de evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti
Os casos de dengue, zika e chikungunya têm subido exponencialmente no Brasil, e é fundamental que todos intensifiquem a prevenção à doença.
O Ministério da Saúde acredita que podemos ter recorde de casos de dengue em 2024, chegando a 4,2 milhões de casos. Diante desse quadro, passamos aqui para reforçar a importância das ações coletivas e dos cuidados individuais para frear a transmissão.
O principal objetivo é eliminar os focos de reprodução do Aedes aegypti, transmissor das três doenças, pois cerca de 75% dos focos do mosquito estão dentro de casa.
Xô, mosquito!
O vírus da dengue, zika e chikungunya pode ser transmitido, principalmente, através da picada de fêmeas infectadas do mosquito. No entanto, mesmo que de forma rara, também pode ocorrer a chamada transmissão por via vertical (de mãe para filho durante a gestação) e por transfusão de sangue.
E por que tanta preocupação? Embora a dengue seja uma doença febril aguda, da qual a maioria dos doentes se recupera, há casos em que ela pode progredir para formas graves, levando as pessoas a óbito.
Acontece que quase todos os óbitos por dengue são evitáveis, especialmente quando todos se unem para eliminar os focos de reprodução do mosquito.
Prevenir é melhor que remediar
Confira as principais dicas de prevenção à dengue, zika e chikungunya.
#KOFparatodos: Quadro verde com dicas de prevenção à dengue:
Mantenha a caixa-d’água bem fechada.
Receba bem os agentes de saúde e os de endemias.
Amarre bem os sacos de lixo.
Limpe bem as calhas de casa.
Coloque areia nos vasos de planta.
Guarde pneus em locais abertos.
Esvazie garrafas PET, potes e vasos.
Não acumule sucata e entulho.
Além desses cuidados básicos, também recomendamos o seguinte.
- Uso de telas nas janelas para evitar contato com o mosquito.
- Aplicação de repelentes nas partes expostas do corpo. Caso use protetor solar, deixe para aplicar o repelente sobre ele para manter a proteção.
- Faça a limpeza frequente das vasilhas de água dos animais, pois os ovos do mosquito são super-resistentes e podem sobreviver presos na borda dos recipientes por até 15 meses sem água. Não basta tirar a água, é preciso lavar com água e sabão!
Não brinque com a dengue!
A recomendação do Ministério da Saúde é que as pessoas procurem um serviço de saúde logo nos primeiros sintomas. São eles:
- febre alta;
- dor de cabeça e no fundo dos olhos;
- manchas vermelhas na pele;
- enjoos e vômitos;
- mal-estar e cansaço extremo;
- dores no corpo.
#KOFparatodos: tira em quadrinhos com médica avaliando um paciente com dengue e explicando a importância de seguir as recomendações de combate ao mosquito da dengue.
O diagnóstico de dengue é feito somente por meio de exame sorológico. Portanto, em caso de suspeita de dengue, NÃO se automedique, pois alguns remédios podem agravar o quadro. NÃO acredite em fórmulas milagrosas espalhadas nas redes sociais. Não existe fórmula milagrosa para a doença!
O tratamento da doença é baseado principalmente no repouso, na ingestão de líquidos e em medicação INDICADA pelo médico.
Caso você tenha suspeita de dengue, chame o Dr. FEMSA no app Teladoc Health ou na Central Clínica 24h pelo telefone 0800 940 3976.
Vacina vem aí!
A vacina contra a dengue entrou no Calendário Nacional de Vacinação pela primeira vez em fevereiro deste ano. Inicialmente, a campanha vai imunizar crianças de 10 a 14 anos e, posteriormente, atender toda a população progressivamente.
Fique atento(a) e vacine-se quando possível!