Acompanhe como foi a implementação da ideia vencedora do Prêmio Soluções Inovadoras 2019.
Na KOFBR incentivamos a inovação e as boas ideias. Para isso, criamos o Prêmio Soluções Inovadoras, que inspira os nossos colaboradores a usarem toda a sua criatividade para criar novas formas de transformar a nossa realidade.
Em 2019, o vencedor do prêmio foi Leandro Oliveira — Supervisor de Qualidade na planta de Marília/SP —, com sua ideia “Reutilização da água da lavadora de garrafas” para o os equipamentos de utilidades.
O problema
Com o senso de responsabilidade e a cultura do DNA KOF (Mentalidade de Donos, Excelência Operativa e Decisores Ágeis), Leandro avaliou que o maior consumidor de água da companhia, entre os processos em que havia alguma possibilidade de melhorias, era o maquinário responsável por lavar as garrafas retornáveis. Consequentemente, essas máquinas eram responsáveis também por gerar mais efluentes a serem tratados. Surgiram, então, os questionamentos “o que e como podemos reduzir e reutilizar o volume de água e para onde direcionar o volume excedente? ”.
Dados e possibilidades
O projeto teve que mapear todos os processos da empresa para descobrir onde utilizar, da maneira correta, a água descartada e como efetuar o controle de sua qualidade antes que ela fosse reutilizada nas utilidades.
Na avaliação, foi constatado que, na última etapa do processo de limpeza das garrafas retornáveis, a água utilizada para o enxágue (que, mesmo após seu uso, era praticamente limpa) era descartada.
Com isso, Leandro levantou os pontos de melhorias, os equipamentos necessários para as modificações (tanques, bombas, tubulações e sensores de nível de água) e ainda os formatos de implementação.
Execução e resultados iniciais
Foram cerca de 12 meses entre a avaliação inicial, definição dos locais para reutilização dos recursos e a aquisição dos materiais necessários para iniciar a execução do projeto.
O funcionamento em si é bem simples, mas, com as melhorias de processos, recuperamos o volume excedente e direcionamos para um reservatório que o transfere para os equipamentos da utilidade, que são equipamentos como torres alpinas, torres de resfriamento e condensadores evaporativos, com alta demanda de consumo.
O projeto é híbrido, então, quando o circuito não estiver em funcionamento e não for viável recuperar água da lavadora, é possível utilizar a água captada da ETA. A inovação não parou por aqui, no projeto foi contemplado a recuperação de água de chuva para alimentação desses processos.
Os resultados iniciais, alcançados em Marília, mostraram que, com a implementação da ideia, foi possível alcançar o melhor índice de uso de água, atendendo a meta excelente. Além disso, todo o investimento realizado no processo está sendo recuperado no decorrer dos meses, e já alcançamos 5 milhões de litros de água reutilizada com o projeto.
Atualmente, o projeto está estável, funcionando normalmente e gerando payback para a companhia, além de ter se tornado referência sobre economia. Os fornecedores passaram a utilizá-lo como referência em sustentabilidade e, com isso, adotaram e reviram práticas para a melhoria de seus processos e maquinários.
Planos futuros
Em toda a KOFBR, são 12 lavadoras de garrafas em funcionamento. Com o projeto, é possível recuperar cerca de 50% da água e reduzir o consumo pela metade. A água do reúso de toda a companhia daria para manter por quatro meses a unidade de Marília, sem nenhuma necessidade de consumo adicional de água. Com isso, o valor gasto com a captação de água cairia pela metade.
Um dos próximos passos é levar o projeto da planta de Marília para toda a KOFBR e realizar o estudo de viabilidade para identificar em quais plantas seria possível sua implementação.
Apoio essencial
Leandro relata que pensou em desistir em vários momentos, mas, com persistência e a confiança de seus líderes, realizou o projeto. Assim como teve muitos ‘nãos’, teve os ‘sims’ dos gestores, e isso foi inspirador para que pudesse continuar, deixando seu agradecimento especial a Jurema Cestari, Luiz Gaston, Catiara Almeida e Mayk.
Para ele, quando a empresa abre processos como o Prêmio Soluções Inovadoras promove uma transformação cultural que destaca a criatividade.
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