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Empoderamento em foco

By 12 de novembro de 2018janeiro 21st, 2020Nenhum comentário

Em junho, foram selecionados 16 projetos de empoderamento feminino, no edital Negras Potências, para participar de uma campanha de matchfunding (financiamento misto), que já está no ar.

A iniciativa é uma parceria entre o Movimento Coletivo, da Coca-Cola Company, o Instituto Coca-Cola Brasil, o Baobá — Fundo para Equidade Racial e a plataforma de mobilização Benfeitoria.

Toda a captação realizada pelos projetos na Benfeitoria será triplicada pelo Movimento Coletivo – a plataforma de investimento social da Coca-Cola –, por meio de um fundo de R$ 500 mil.

Os temas dos projetos são: Empoderamento Econômico; Vida Livre de Violência e Educação; Cultura e Difusão de Informação. Conheça um pouco sobre cada um deles:

Afreektech — Mulheres Negras no Centro
O projeto Afreektech prevê um curso de formação, para um total de 30 alunos, em três módulos, que cobrem diversas etapas da criação de seu próprio negócio. Cada turma terá um mínimo de 75% de mulheres negras e os outros 25% serão destinados a alunos de outras diversidades, como homens negros, pessoas com deficiência e transgêneros.

Clique aqui para contribuir com o projeto.

Afrolab — Mulheres Negras Múltiplas Potências
O Afrolab é um projeto de aperfeiçoamento das habilidades empresariais de mulheres negras a partir de um processo de autoconhecimento. Ele é inspirado na maior feira de cultura negra da América Latina, a Feira Preta, em São Paulo, que incentiva o empreendedorismo afro-brasileiro, mapeando empreendedores no país inteiro e atuando como aceleradores e incubadores de negócios negros.

Clique aqui para contribuir com o Afrolab.

Afroricas
O projeto Afroricas, desenvolvido por Lorena Monique ao lado de Gabriella Safe e Trícia Oliveira, tem o objetivo de desenvolver um material audiovisual para ajudar mulheres negras a se inserirem no mercado de trabalho. O Afroricas contará com entrevistas, informações, consultorias, vídeos informativos, tutoriais e mais.

Clique aqui para contribuir com o Afroricas.

Mais que brinquedos, representatividade!
O projeto Amora Bonecas, que Geórgia Nunes comanda desde 2016, nasceu da sua dificuldade de conseguir comprar uma boneca de pele preta. Em seu ateliê, mais que confeccionar bonecas negras, ela cria brinquedos que se afastem da caricatura.

A venda gera brinquedos para crianças que não os teriam em outras condições: a cada Amora vendida, outra é doada.

Clique aqui para contribuir com o projeto Mais que brinquedos, representatividade.

Casa das Pretas
Inaugurada em 2017, a Casa das Pretas, na Lapa, Rio de Janeiro, pretende ser um local onde mulheres negras se reúnam para pensar, articular, contribuir para implementação de medidas que garantam igualdade social, política e econômica a todas.

O projeto tem o intuito de expandir essa atuação e organizar oficinas de fomento à economia solidária, rodas de estudo e leitura sobre feminismo negro, cursos de desenvolvimento acadêmico para auxiliar o acesso a mestrados e doutorados e cursos de dança e percussão, entre diversas outras atividades.

Clique aqui para contribuir com a Casa das Pretas.

Circuladô de Oyá
O Circuladô de Oyá será voltado, especificamente, para fortalecer a atuação política e social das mulheres negras nas comunidades, relações sociais, em contatos com instituições e poder público.

O projeto será realizado em cada um dos 23 núcleos da organização, em regiões periféricas de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Clique aqui para contribuir com o Circuladô de Oyá.

Cores Femininas
O Encontro Cores Femininas está em sua 7ª edição e é o evento mais importante do projeto Cores do Amanhã, que atua há mais de dez anos na Comunidade do Totó, em Recife.

Ele reúne diversas artistas, grafiteiras e mulheres do hip hop de todo o país. Com a ajuda do crowdfunding, será possível melhorar o espaço onde as participantes ficam alojadas, além de adquirir materiais para os workshops e as vivências planejadas para o evento.

Clique aqui para contribuir com o encontro Cores Femininas.

Corpos Invisíveis
Com o documentário “Corpos invisíveis”, Quézia Lopes pretende discutir a invisibilidade social da mulher negra na sociedade brasileira e como isso se reverte em violência e opressão.

Incluindo uma série de entrevistas e pesquisas, o filme tem o objetivo de dar visibilidade a essa mulher e colocar o assunto no centro do debate social.

Clique aqui para contribuir com o projeto Corpos Invisíveis.

Costurando Redes de Solidariedade e Bordando Futuros
O foco do Costurando Redes de Solidariedade e Bordando Futuros é o fortalecimento econômico de mulheres negras, em uma tentativa de driblar a desigualdade de acesso a oportunidades profissionais e de renda.

A organização vai selecionar de 20 a 40 mulheres, divididas em duas turmas, para oficinas de corte, costura e bordado, de nível inicial e intermediário.

O resultado final será a venda dos produtos fabricados em uma feira, além da realização de um desfile para expor o trabalho à comunidade.

Clique aqui para contribuir com a iniciativa.

Costurando Sonhos para Protagonizar o Amanhã
O Costurando Sonhos para Protagonizar o Amanhã tem como público-alvo, especificamente, as mulheres negras.

Por meio de oficinas nas áreas de corte, costura e criação, a intenção é promover a inserção das mulheres negras no mercado de trabalho, no bairro Sarandi, na zona norte de Porto Alegre. O projeto é da ONG Sempre Mulher, Instituto de Pesquisa e Intervenção sobre Relações Raciais.

Clique aqui para contribuir com a ONG Sempre Mulher.

Doula a quem quiser
O projeto é comandado pela Associação de Doulas do Rio de Janeiro e pretende promover acesso à informação sobre parto, gestação e puerpério. A meta é atender mulheres em situação de encarceramento.

Por meio do projeto, serão criados um site e uma cartilha com informações on-line, além de rodas de gestantes e oficinas com profissionais da rede de saúde.

Clique aqui para contribuir com o projeto Doula a quem quiser.

Editora Na Surdina
A editora Na Surdina é mais um braço do projeto Afroguerrilha e pretende potencializar a atuação de jovens autoras negras, oferecendo a infraestrutura para criação e produção de material.

Além de cobrir todo o processo editorial, desde a elaboração até a distribuição, o projeto da Na Surdina também inclui uma proposta de formação e incentivo à autora que ainda não tenha conseguido materializar o seu trabalho.

Clique aqui para contribuir com a Editora Na Surdina.

Investiga menina!
O Investiga Menina nasceu de uma parceria entre a Universidade Federal de Goiás, a ONG Dandara no Cerrado e a Escola Estadual Solon Amaral.

O projeto pretende fomentar o interesse das crianças e das jovens negras pela área de Ciências, em que a representatividade desse grupo ainda é muito baixa.

Clique aqui para contribuir com o Investiga Menina!

Revista Arquitetas Negras
A plataforma Arquitetas Negras, de Belo Horizonte, é uma iniciativa que busca potencializar e fortalecer o trabalho de mulheres negras na área da Arquitetura e do Design.

Entre os objetivos do projeto, estão: diminuir a discriminação de raça e gênero, a produção de uma publicação especializada em Arquitetura e Urbanismo e dar visibilidade ao trabalho e ao contexto social no qual se dá o trabalho de mulheres negras que atuam na profissão.

Clique aqui para contribuir com o projeto Arquitetas Negras.

Flores Fortes
A percepção de uma realidade de violência entre mulheres adolescentes de escolas públicas foi o que deu origem ao “Flores Fortes” – espetáculo que será montado pela Escola Pernambucana de Circo, com a ajuda do crowdfunding.

O espetáculo vai abordar o tema sororidade, a partir de números circenses que tragam a importância dessa nova realidade.

Clique aqui para contribuir com o espetáculo Flores Fortes.

Sou Negra e Quero falar!
O projeto Sou Negra e Quero falar! surgiu do Clube de Blogueiras Negras.

A iniciativa consiste em dois dias de formação, nos quais blogueiras e youtubers negras participarão de oficinas de análise do discurso, produção de vídeo e segurança digital. A ideia é ter dez mulheres em cada edição.

No fim, o conteúdo produzido será disponibilizado para votação pública e as vencedoras receberão equipamentos.

Clique aqui para contribuir com o projeto Sou Negra e Quero falar!

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