Mais do que uma inspiração, um marco na história da Coca-Cola FEMSA Brasil

Todo começo é desafiador, principalmente quando há uma mudança estrutural por trás. A Coca-Cola FEMSA sempre se propõe a realizar mudanças que tragam benefícios para as pessoas e para a sociedade, como um todo.

Hoje, vamos contar um pouco mais sobre uma colaboradora que já fez história na nossa empresa e não pretende parar por aqui quando o assunto são melhorias, principalmente para as mulheres.

Estamos falando da Tairê Costa, que está aqui há apenas um mês atuando na Manutenção Elétrica, em POA. Ela e a colaboradora Cláudia Costabile são as primeiras mulheres a atuarem como Técnicas de Manutenção Elétrica em toda a Coca-Cola FEMSA Brasil.

De pouquinho em pouquinho

Até ocupar este cargo inédito e essencial na Coca-Cola FEMSA, Tairê batalhou muito por espaço e reconhecimento no mercado de trabalho. A máxima “ninguém disse que seria fácil” se aplica muito bem à trajetória dela. “Quando comecei, em 2010, não havia um movimento para a inclusão de mulheres e quebra de paradigmas sobre o trabalho de manutenção não ser adequado para nós. Eu fui conquistando respeito e espaço paralelamente ao conhecimento dos equipamentos e conforme agregava valor tecnicamente às equipes. Fui a primeira eletrônica em todas as empresas que trabalhei e me orgulho de não ter desistido com os muitos ‘nãos’ que recebi”. Pois nós dizemos sim!

Em meio a muitas negativas, Tairê nunca desistiu e finalmente enxerga mudanças significativas. Ela afirma já ter sofrido e visto ao longo da sua carreira “capacitismo, preconceito, ofensas sexistas e a banalização da figura da mulher”. Mas como resolver problemas tão sérios? Ela sugere um caminho básico: “A solução é a educação, para tudo na vida na verdade. Sinto que as tempestades já passaram e faz tempo que venho notando uma mudança na receptividade das pessoas para melhor, para muito melhor”.

Esta mudança depende de todos e todas! É importante valorizar posturas que deixem o preconceito e qualquer ideia não inclusiva para trás. “Em qualquer lugar, não basta somente não cometer atos de preconceito. Temos que agir em prol de que isso fique em uma cultura já ultrapassada. Não tem e nunca teve cabimento”.

Acolhimento positivo

O sucesso alcançado não foi à toa. A colaboradora tem diferenciais profissionais importantes, como ela mesma aponta: “Tenho o olhar de zelo pelo equipamento e a facilidade de ver oportunidades de melhoria e saber como fazer para viabilizar. Eu me importo! Com pessoas e processos, visando segurança e ergonomia (pessoas), meio ambiente e resultados (processos)”.

Sobre a ainda nova experiência na empresa, ela afirma: “Está sendo acolhedora e desafiadora. Enalteço o movimento da empresa para fazer a diversidade ser inclusa. É preciso fomentar a mudança de pensamento e encorajar quem vem agregar ao time FEMSA, independentemente de cor, sexo, religião e orientação sexual”.

Sobre o acolhimento da companhia, ela ainda complementa: “Me senti muito bem recebida por uma gestão e equipe que querem fazer acontecer a inclusão e isso certamente é um diferencial. Creio que estamos indo bem no processo de diversidade aqui. É extremamente importante que a empresa fomente a mudança de cultura. Que enalteça a diversidade e a inclusão”. Ela vai além e comenta: “Espero que o mercado de trabalho valorize nossa energia de movimento, nossa potência”.

Olhar em volta

A colaboradora não deposita esta energia apenas no trabalho, mas também na filha Maria Clara Costa Rodrigues, de 10 anos. “Planejo as rotinas da minha filha, interagindo com ela e dando antecipação e previsibilidade (para crianças autistas é muito importante)”. E tem mais, Tairê não pensa em mudanças apenas para ela, mas também para a pequena: “Sou mãe de uma princesa autista e seria lindo que eu pudesse trabalhar para preparar a automação para inclusão de deficientes em operações fabris, em estrutura de mobilidade e adaptabilidade de comunicação etc.”. Pensar no próximo é sempre fundamental. Olhar em volta e refletir sobre o seu papel em mudanças estruturais que tornem a vida de alguém melhor é um ato importante e necessário.

Sobre a relação entre trabalho, família e vida pessoal, ela pondera: “Considero que essa tríade tem que ter equilíbrio e confesso que é desafiador! Busco conhecimento em livros para modelar minhas rotinas e entendo que todas têm sua importância. Todo domingo, tento planejar ao máximo possível a minha semana e o que posso fazer, caso mude algo”.

Pare, respire, siga!

Muitas vezes, também é preciso organizar as ideias, não é mesmo? Parar um pouco, respirar fundo e retomar, seja o que for. Ao desacelerarmos, muitas vezes, voltamos mais velozes, com mais força e confiança.

Estes são alguns dos princípios do conselho que a Tairê dá a outras mulheres: “Sejam unidas! Sejam oportunistas, isso mesmo, aproveitem a oportunidade de aprender, ensinar e reaprender. Imprima sua essência e confie nos seus valores. Traga seu propósito e lembre-se de tudo que passou até aqui. Tenha resiliência, respire, respire de novo e entenda que o processo de cada um não depende de você, mas o seu processo sim, então faça o melhor! Seja paciente com seu cansaço, afinal, muitas de nós temos filhos, casa, faculdade, entre outras funções além da profissional. Então aprenda a se priorizar. Voem!!! Uma inspirando a outra, uma segurando a mão da outra, Voem!!”.

Conhece outras mulheres transformadoras? Indique para nós enviando um e-mail para diversidade@kof.com.mx.

 

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