Mãe, deficiente visual e parte importante de muitos projetos transformadores

Quase todas as pessoas têm projetos em suas vidas. Há projetos pessoais, profissionais e há projetos transformadores. Isso mesmo! Transformação também se faz com projetos inclusivos e que possam atingir as pessoas certas.

Quem está sempre envolvida em projetos desta natureza é a nossa convidada de hoje, a Andressa Silveira, que é Assistente Administrativa de RH, na área de Inclusão e Diversidade, na unidade de Jurubatuba.

Andressa não atua nessa área à toa. Ela é casada, mãe de um casal de 8 anos e deficiente visual. “Sempre tive vontade de atuar na área de Inclusão e Diversidade, pois sou PCD (pessoa com deficiência) e queria entender como a empresa lida com esses colaboradores”.

E o que ela encontrou na nossa companhia? Uma empresa engajada e com vontade de mudar as coisas! Um dos principais caminhos para isto são os projetos que a Coca-Cola FEMSA desenvolve em prol de mulheres e pessoas com deficiência. A própria colaboradora ingressou no nosso time pelo Projeto Plural.

Rumo à equidade!

Talvez seja básico e necessário entender que, antes de tudo relacionado a mercado de trabalho, é preciso qualificação. Há muitas pessoas com força de vontade, mas sem qualificação. É justamente esta questão que os projetos da área de Inclusão e Diversidade abordam.

“Como área, estamos fazendo escolas para mulheres, porque precisamos aumentar o número de contratadas. São feitas várias escolas, em várias unidades, para que a gente consiga absorver pelo menos parte destas mulheres (antes sem qualificação). Acaba tendo, na verdade, um impacto bastante social, porque a gente prepara estas mulheres para o mercado como um todo. A intenção é oferecer estas escolas para que a gente consiga ampliar a equidade de gênero em nossos times”.

A Coca-Cola FEMSA assumiu um compromisso de ampliar equidade de gênero na empresa e, para que esta meta seja alcançada,  de acordo com a colaboradora, são feitas ações importantes: “Temos projetos, parcerias com outras empresas, consultorias especializadas, também assinamos os Princípios de Empoderamento das Mulheres da ONU Mulher esse ano, tudo para sensibilizar os colaboradores sobre a importância de a gente equiparar esses números e, principalmente, essas oportunidades”.

Olhar da diversidade

Uma empresa diversa não se faz apenas com projetos, também é preciso sensibilidade por parte dos colaboradores, principalmente os responsáveis pelas contratações. “Precisamos sensibilizar os gestores também porque são eles que vão de fato contratar. Às vezes, chega na hora e o gestor acaba optando por uma pessoa sem deficiência ou por um homem, achando que a mulher não teria condições de fazer aquela atividade, sem ao menos dar a oportunidade”.

E essa falta de oportunidade faz uma diferença enorme na vida de muitas pessoas. Este é um tema fundamental e que merece reflexão. “Quando há um processo seletivo e o selecionador apresenta os candidatos ao gestor, ele vai olhar as habilidades, mas nem sempre vai ter o olhar voltado à diversidade. Se aquelas pessoas foram selecionadas é porque têm as habilidades para aquele cargo”.

Mas o que é diversidade?

Andressa batalha por mudanças, porque ela mesma percebe transformações que melhoraram a sua vida profissional. “Antigamente, era muito mais complicado, você ia entrar em uma empresa, mas se não tivesse um software de voz, já não poderia trabalhar ali. Hoje, é diferente. Entrei na Coca-Cola FEMSA e eles já tinham toda a estrutura para eu trabalhar”.

Não apenas a tecnologia tornou as coisas melhores para ela, mas também a flexibilização por parte das companhias. “O deficiente visual tem uma certa dificuldade para andar nos lugares até chegar ao trabalho. Ele vai chegar! Pode ser que atrase, mas vai chegar. Então, algumas empresas acabam flexibilizando os horários por conta disso”. Pessoas e empresas precisam colocar em prática a empatia, apenas dessa forma é possível construir um mundo mais diverso.

E o que é diversidade para você? Para Andressa “é o rico, o diferente”. Realmente, não há riqueza maior do que um ambiente onde todos são bem-vindos e repleto de diferentes visões, ideias e habilidades.

“Escutei outro dia em uma palestra que o mundo todo quer a Amazônia, porque é um local diverso, porque tem tudo o que todos precisam. Vamos ter o diverso, seja PCD, mulheres, gays, lésbicas. O diferente vai montar um todo melhor”.

Conhece outras mulheres transformadoras? Indique para nós enviando um e-mail para diversidade@kof.com.mx.

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