No mês do Outubro Rosa, uma colaboradora que é exemplo de força e superação contra o câncer de mama
Superação, vitória, êxito, sucesso. Todas estas palavras, de certa forma, significam a mesma coisa. Todas elas traduzem um sentimento de felicidade diante de algo conquistado.
E quando essa conquista é a cura de um câncer de mama?
Durante mês do Outubro Rosa, nossa convidada de hoje chega trazendo esperança, ensinamentos e inspiração.
Estamos falando da Talita Linzmeyer, que tem 36 anos e atua como Assistente Social na unidade de Curitiba.
Antes de tudo, viver!
É natural ao perguntarmos a uma pessoa quais são os seus principais objetivos, ouvirmos metas relacionadas a trabalho, família ou aquisições. Claro que tudo isso é muito importante, mas, para Talita, após a experiência do diagnóstico, tratamento e cura do câncer o principal objetivo é apenas um: viver.
Sobre seus planos pós-tratamento, enquanto ela ainda realizava todos os procedimentos médicos para vencer a doença, ela afirma: “Inicialmente VIVER, não importava as condições, apenas estar viva”.
Somente quem passa por essa experiência de luta pela vida é capaz de compreender o significado de estar vivo. Sobre isso, a Assistente Social pondera: “Levei o diagnóstico de câncer como um aprendizado. Antes, estava me sentindo mal e desanimada com a vida. Ao descobrir que seria possível perder minha vida, eu renasci, reflito muito sobre tudo… Sou a famosa “gratiluz”, agradeço por respirar, por estar bem, por conseguir me alimentar (até demais), por conseguir trabalhar, por conseguir pegar minhas filhas no colo, enfim, por viver!!!”.
Caminho da prevenção
Uma das principais bandeiras levantadas pelo Outubro Rosa é a da prevenção. Há diferentes tipos de câncer de mama, ainda assim, na maioria dos casos, a doença apresenta um bom prognóstico quando tratada a tempo. Em resumo: o diagnóstico precoce é muito importante!
Foi o caso de Talita: “Quando percebi o caroço, estava em casa, mas conforme se fala tanto, fui o mais breve possível solicitar avaliação médica. Durante exame de imagem, o médico me informou sobre a possível gravidade (fiquei assustada) e busquei a avaliação de um mastologista. Durante todo esse processo, aos poucos, foi caindo a minha ficha e se concretizou o diagnóstico com resultado da biópsia / ressonância das mamas”. À época, a colaboradora tinha 33 anos.
A história da Talita exemplifica o quão importante é seguir o caminho da prevenção como a melhor forma de cura contra o câncer de mama.
Rede de apoio
Uma das perguntas mais importantes em relação ao processo de descoberta e tratamento do câncer de mama é: como lidar com a doença e cada uma de suas fases? Talita é mãe de duas pequenas e encontrou nas filhas o principal combustível para enfrentar o tratamento. Sobre o que a manteve firme nessa jornada de superação, ela comenta: “Vontade de viver para ver minhas filhas crescerem”.
Não foi apenas a garra materna que contribui para que a colaboradora se mantivesse forte, sua rede de apoio foi tão fundamental quanto. “Permita-se ser ajudada, tenha uma rede de apoio! Há vida durante o tratamento oncológico!!!”.
A rede de apoio é parte fundamental. Estar rodeado pelas pessoas que mais amamos e que desejam o nosso bem é benéfico em qualquer circunstância. Durante a superação de um câncer de mama o bem recebido é ainda maior!
Nada de culpa
É natural o medo que as pessoas sentem de qualquer doença, inclusive do câncer, mas também é importante tentar encontrar a calma. Entender que não se trata de um castigo.
Outro fator fundamental é não carregar nenhum tipo de culpa. Sobre isso, Talita aconselha a quem está passando pela mesma experiência que ela vivenciou:
“Câncer não é uma penitência, você não tem culpa, não está pagando nada. Simplesmente acontece assim como qualquer experiência, mas lógico, as mais sofridas são as mais marcantes, reflita sobre seus conceitos e valores e floresça/renasça. Coragem. Como diz Jô Soares, ‘pensar na morte é inútil’. Aprenda a encontrar paz no caos. E por fim, tudo passa!!!”.
Conhece outras mulheres transformadoras? Indique para nós enviando um e-mail para diversidade@kof.com.mx.
