Direitos básicos relacionados à liberdade e respeito ainda são motivos de luta para as mulheres

A conquista pelos direitos iguais

Você sabia que, no Brasil, um a cada quatro projetos de lei sobre direitos das mulheres no Congresso é desfavorável para elas? Esse dado de 2020 fornecido pelo portal Elas no Congresso demonstra que a luta das mulheres pelo acesso a direitos iguais na sociedade continua, mesmo já contando centenas de anos.

Entre a Antiguidade Clássica e a Idade Média, mulheres eram dependentes dos homens para ter participação na sociedade. Sempre marginalizadas, elas não podiam participar da produção do conhecimento, muito menos ter envolvimento na política e protagonismo na economia.

Após a Revolução Francesa (1789), as mulheres somaram vozes de potência para exigir seus direitos relacionados à liberdade, igualdade e fraternidade. Muitas delas começaram a escrever e publicar seus descontentamentos, declarando e exigindo o cumprimento de seus direitos.

O direito ao voto

Foi somente em 1893 que as mulheres puderam votar pela primeira vez, na atual Nova Zelândia. A conquista impulsionou mais reivindicações em todo o mundo. Alguns anos antes da Primeira Guerra Mundial, as mulheres já se organizavam em associações, promovendo conferências e lançando datas simbólicas, como o Dia Internacional da Mulher. No entanto, foi somente depois das duas guerras mundiais que seus direitos ganharam força no cenário internacional.

Direitos sexuais e reprodutivos

Graças aos movimentos sociais encabeçados pelas mulheres e tendo como marco histórico a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), que estabelece diretrizes pela proteção e dignidade humana, a luta pelos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres começaram a ganhar cada vez mais relevância.

Após a IV Conferência Mundial sobre a Mulher, em 1995, a Declaração de Beijing é quem apresenta essas reivindicações pela primeira vez em um documento internacional. A partir daí, as prerrogativas quanto aos direitos sexuais e reprodutivos foram abarcados pelos Direitos Humanos, envolvendo também o bem-estar físico, mental, político, econômico e social das mulheres.

Estamos engajadas e engajados nessa luta

No ano passado, a KOFBR entrou para o grupo de instituições signatárias que assumem publicamente o compromisso com a agenda de empoderamento das mulheres, regida pelos princípios criados pela ONU Mulheres e pelo Pacto Global.

Para Lígia Mara, Supervisora de Merchandising em Lavras (MG), as mulheres nunca devem deixar de sonhar alto e lutar pelo que desejam. Mulher negra, que cresceu em uma família matriarcal composta por sete mulheres, Ligia deixa seu recado sobre luta, perseverança e conquistas:

Obrigada, Lígia e todas as mulheres que avançam cada vez mais na equidade de gênero junto com a Coca-Cola FEMSA.

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Um comentário

  • Geruzza disse:

    Lígia continue assim você está construindo uma linda trajetória na #Coca Femsa e deixando sua marca!
    Parabéns!!! Um abraço carinhoso para você!

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