Confira explicações detalhadas de cada fraude e mantenha-se protegido!

Recentemente, divulgamos um conteúdo com os principais golpes que têm sido aplicados e 10 dicas para você se manter protegido deles. Como segurança nunca é demais, hoje queremos nos aprofundar mais nos golpes. Vamos lá?

Golpe da falsa central de atendimento: fraudador se passa por funcionário do banco e informa que a conta da pessoa foi invadida. Após isso, pede dados pessoais e solicita que ela ligue no número que aparece atrás do seu cartão, porém, o golpista permanece na linha, simula o atendimento da central e pede dados da conta, cartões e senha. Se receber esse tipo de ligação, desligue na hora e entre em contato com o seu banco pelos canais oficiais.

Golpe do falso motoboy: fraudador novamente se passa por funcionário do banco, diz à pessoa que seu cartão foi fraudado, solicita senha e pede que o cartão seja cortado, sem que o chip seja danificado. Após isso, um segundo golpista se passa por motoboy e retira o cartão pessoalmente com a pessoa. Com a senha e o chip intacto, os golpistas conseguem utilizá-lo.

Golpe do falso leilão: são criados falsos sites de leilão em que produtos com valores abaixo do mercado são anunciados. Muitas vezes, os golpistas afirmam que, se a pessoa não realizar logo a transação, pode perder o desconto no produto, que nunca é entregue. Com esse golpe, é possível que fraudadores ainda roubem número de CPF e conta. Sempre pesquise sobre a empresa de leilão em sites de reclamação e confira o CNPJ do leiloeiro.

Golpe no WhatsApp: golpistas descobrem celular e nome da vítima e, com essas informações, tentam cadastrar o WhatsApp dela em seus aparelhos. Para tanto, é preciso um código de segurança enviado por SMS, por isso, fraudadores enviam uma mensagem pelo WhatsApp fingindo ser do Serviço de Atendimento ao Cliente do site ou empresa que a vítima tem cadastro e solicitam o código de segurança, que já foi enviado por SMS. Eles afirmam se tratar de atualização ou confirmação de cadastro. Com o código, replicam a conta de WhatsApp em outro celular, têm acesso aos contatos e, passando-se pela pessoa, pedem dinheiro emprestado.

Golpe da troca de cartão: fraudadores que atuam como vendedores prestam atenção ao você digitar a senha do seu cartão e, depois, o trocam por outro ao devolver. O mesmo pode acontecer com desconhecidos que oferecem ajuda no caixa eletrônico e se aproveitam de alguma dificuldade sua para rapidamente trocar os cartões e gravar sua senha.

Cuidado com as senhas: como já mencionamos, golpistas podem conseguir suas senhas de várias formas: fingindo ser funcionário de banco, olhando você digitá-la, enviando falsos portadores e até roubando seu celular para procurar senhas e dados pessoais em bloco de notas ou conversas no WhatsApp ou e-mail. Por isso, não anote senhas em papéis ou bloco de notas, use senhas diferentes e fortes para cada conta e lembre-se de ativar a “autenticação em dois fatores” nas plataformas de internet.

Golpe do link falso: conhecido como phishing ou pescaria digital, visa obter senhas e dados pessoais. As formas mais comuns são por e-mail, SMS, WhatsApp e redes sociais que induzem ao clique em links maliciosos. Há também páginas falsas que induzem a pessoa a revelar senhas e dados pessoais. Um exemplo são e-mails de supostos bancos que afirmam que a conta do cliente está irregular ou o cartão ultrapassou o limite, atualização de token ou ainda que há um novo software de segurança do banco que precisa ser instalado imediatamente.

Golpe do delivery maquininha quebrada: você faz um pedido por aplicativo e, no momento da entrega, há uma maquininha com o visor danificado ou posicionada de modo que você não veja o preço cobrado. Sempre, o valor inserido é bem superior. Pode ocorrer também quando a compra já está paga pelo aplicativo, mas a vítima é convencida de que houve problema e, então, é cobrada novamente. Por fim, podem também simular a ligação de uma falsa central, informando problemas na cobrança do cartão e solicitando os dados da vítima.

Golpe do falso boleto: o boleto pode chegar como falsa correspondência bancária ou de uma loja. Ou, ainda, como SMS, WhatsApp e e-mail, que direcionam a páginas falsas para download de uma fatura forjada. Após o cliente pagar o boleto adulterado, o valor é direcionado à conta do fraudador. Verifique sempre CPF ou CNPJ do emissor, data de vencimento e valor. Veja também se os 3 primeiros números do código de barras correspondem ao código do banco.

Proteção de dados no celular ou dispositivo: o roubo de celulares não serve apenas para revenda, pois criminosos conseguem usar dados salvos em e-mails ou redes sociais. Para se proteger, mantenha sistemas do celular e notebook atualizados, nunca use o recurso “lembrar/salvar senha”, jamais anote senhas em bloco de notas, escolha acionamento do bloqueio automático de tela mais rápido e desative notificações, independentemente do bloqueio de tela inicial. Utilize biometria e reconhecimento facial, se seus dispositivos tiverem essa tecnologia, ative dupla autenticação em suas contas de internet e anote o código do IMEI em local seguro para bloquear linha e aparelho em caso de roubo ou perda. Habilite também a função rastreio para apagar dados do aparelho e localizá-lo remotamente.

Golpe do Intermediário (compra e venda de veículos): o golpe começa com um anúncio atrativo. Após a negociação, é agendado um encontro com a vítima e é aí que ocorre um sequestro e bandidos realizam diversas transações financeiras. Em caso de compra, não agende encontros sem antes pedir fotos do veículo que possam ser tiradas naquele momento. Em caso de venda, envie apenas informações necessárias do seu veículo e jamais foto do documento.

Golpe do Intermediário (APP de relacionamento): perfis falsos e atrativos de todos os tipos são usados por golpistas para iniciar um diálogo e marcar um encontro. No local e hora marcados, a vítima é surpreendida e sequestrada por criminosos. Durante o período em que ela está sob domínio dos sequestradores, transações financeiras são realizadas. Procure sempre identificar antes se o perfil é verdadeiro, peça informações de redes sociais e fotos. Tente de alguma forma saber se a pessoa é de fato “real”. É importante também marcar encontros em locais privados e de grande circulação de gente.

Na Coca-Cola FEMSA cuidamos uns dos outros.

 

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