Confira a matéria e entenda porque há quem não queira o fim do isolamento.

Os seres humanos tendem a criar rotinas para lidar com as situações desconhecidas. Por exemplo, nos primeiros dias do isolamento, em que muitas pessoas aderiram ao home office todos os dias, certamente, várias dúvidas e preocupações surgiram, pois tudo era novo e inesperado. Mas, com o decorrer do tempo, a rotina foi acertada e a preocupação passou a ser: como será o retorno?

A Síndrome da Cabana foi descrita pela primeira vez em 1900, no norte dos Estados Unidos, e se refere a sentimentos de angústia e receio diante da ideia de sair às ruas e retomar o contato social após um período de isolamento. 

Esse termo foi criado para explicar um problema que acometia trabalhadores que passavam longos períodos em cabanas esperando o inverno passar e, depois, tinham receio de retomar o contato social.

A síndrome não é um distúrbio psicológico reconhecido, mas isso não significa que os sentimentos não sejam reais. Alguns sintomas podem dificultar o cumprimento dos requisitos da vida cotidiana.

 

Principais sintomas da Síndrome da Cabana

  • Inquietação
  • Motivação reduzida
  • Irritabilidade
  • Desesperança
  • Dificuldade de concentração
  • Sonolência ou insônia
  • Dificuldade em acordar
  • Desconfiança das pessoas ao seu redor
  • Tristeza ou depressão persistentes

 

Como lidar com a síndrome?

 

  • Respeite seu tempo

É normal se encontrar nessa condição emocional após tanto tempo em confinamento. Faça as coisas no seu tempo, seja gentil consigo e priorize sua saúde mental.

 

  • Foque no que está no seu controle

Dessa forma, você diminui a sensação de angústia e medo. Crie uma rotina e traga à memória os bons momentos que você já viveu fora. Pense que, quando tudo voltar ao normal, você ainda estará no controle. Caso você saia e se sinta mal, por exemplo, vá com calma e conduza a situação no seu ritmo.

 

  • Comece devagar

Aos poucos, acrescente metas para lidar com o “medo”. Inicialmente, você pode começar indo até o portão, no dia seguinte até a calçada, depois dar uma volta no quarteirão e assim sucessivamente, até que você se sinta bem com isso.

 

  • Busque ajuda profissional 

Se você sentir que a situação está afetando sua vida de forma negativa, é essencial buscar ajuda profissional. Isso vai te ajudar a caminhar após um longo período de imobilização.

 

Saiba mais

Se você quer saber mais sobre esse assunto a dica é escutar o episódio “Síndrome de la Cabaña” do podcast “Entenda tua mente” no Spotify. 

 

Para acessar o conteúdo, clique aqui 

2+

Deixe um comentário sobre a sua matéria

);