Pesquisa revela que 61% dos profissionais LGBTQIA+ ainda não se sentem seguros para assumir sua identidade

Junho é conhecido como o Mês do Orgulho LGBTQIA+. E, embora o assunto tenha avançado nos últimos anos, precisamos falar dele sempre que possível e nos manter atentos para evitar qualquer comportamento de preconceito e discriminação.  

Uma pesquisa desenvolvida pelo Center for Talent Innovation – grupo consultivo global sem fins lucrativos – no ano passado revela que 61% dos profissionais LGBTQIA+ ainda não se sentem seguros para assumir a sua orientação sexual ou identidade de gênero no ambiente de trabalho. 

Essa insegurança é justificada, em parte, pelas microagressões que acontecem todos os dias. Você sabe o que é uma microagressão? Ela é caracterizada pela sutileza. Diferentemente da agressão, ela pode não ser percebida por quase ninguém além, é claro, da própria vítima. 

As microagressões podem vir disfarçadas ao se ignorar constantemente opiniões e sugestões de pessoas LGBTQIA+, ou em comentários feitos sobre a orientação sexual da vítima – “O Gabriel é gay, mas não dá pinta”, “A Luana é casada com uma mulher, mas é muito feminina”, “Não tenho nada contra gay, eu até tenho amigos que são”. Essas também são afirmações preconceituosas, embora aparentemente sejam ditas como elogios. 

Você já deve ter ouvido algo parecido e, não à toa, muitos profissionais que fazem parte da comunidade LGBTQIA+ preferem não assumir publicamente sua orientação sexual para se proteger dessas e de outras agressões. 

A gente sabe que, em pleno ano de 2024, atitudes assim podem parecer inacreditáveis, mas infelizmente elas ainda acontecem. Por isso, no mês de junho e em todos os outros, reforçamos o nosso compromisso com o respeito e com o valor de nossas pessoas, independentemente de orientação sexual, identidade de gênero, raça, cor da pele, deficiência, idade, nacionalidade e/ou religião. 

Respeitamos a individualidade de cada pessoa e trabalhamos diariamente para proporcionar ambientes cada vez mais seguros, diversos, acessíveis e inclusivos para que nossos colaboradores possam ser quem são. Aqui o respeito é inegociável. 

Por fim, lembramos que homofobia é crime. 

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