O cenário não é animador ou acolhedor, mas podemos fazer nossa parte. Saiba como!

Imagine que você, constantemente, não consegue uma vaga de emprego e geralmente não recebe um feedback do porque não conseguiu avançar no processo seletivo.

Talvez, depois de muitas tentativas frustradas você finalmente conseguiu um emprego, mas não exerce um trabalho de excelência por estar constantemente preocupado com a sua segurança física e emocional.

Este cenário é difícil até de imaginar né? Mas infelizmente é o que a população LGBTQIA+ sofre constantemente em relação à vida profissional.

No final de 2021, o Center for Talent Innovation realizou uma pesquisa que constatou que 33% das empresas existentes no Brasil não contratariam pessoas LGBTQIA+ para cargos de chefia, e 41% dos funcionários da mesma comunidade afirmam já terem sofrido algum tipo de discriminação em razão de sua orientação sexual ou identidade de gênero no ambiente de trabalho.

Outra pesquisa aponta que 61% das pessoas LGBTQIA+ no Brasil escolhem esconder de colegas e lideranças a sua orientação sexual por receio de represálias e possíveis demissões. Já a Associação Nacional de Travestis e Transexuais – Antra aponta que 90% desta população está na prostituição.

O que esses números nos dizem é que há muito preconceito, discriminação, falta de empatia, respeito e inclusão no ambiente profissional.

Focar na diversidade, trabalhar a inclusão

Considerando as porcentagens expressivas que vimos anteriormente, fica claro o preconceito que a comunidade LGBTQIA+ enfrenta dentro e fora das empresas.

O que precisamos como empresa é ter uma comunicação clara de que todas as pessoas são bem-vindas e que terão um ambiente seguro, acessível e empático.

Nós, tanto quanto colaboradores Coca-Cola FEMSA como indivíduos, precisamos estar abertos ao diálogo, sem qualquer tipo de preconceito. Precisamos constantemente lembrar que o mundo não se reduz apenas ao nosso convívio social, que existem muitas pessoas lá fora que merecem tanto ser felizes e bem-sucedidas quanto nós, não importa se são homens, mulheres, agênero ou quais sejam suas orientações sexuais.

Reflita a respeito: de que forma características pessoais como ser alto, baixo, usar peruca e/ou ser travesti poderiam influenciar negativamente na rotina de trabalho? Nós respondemos: NENHUMA.

Somos seres humanos. Cada pessoa possui sua trajetória, metas e propósitos. Pensando nisso e em nossa sociedade que é tão plural, não podemos aceitar perdas pela falta de respeito com a diversidade e preconceitos ultrapassados. Está na hora de mudarmos isso!

 

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