Junho é o mês onde a comunidade e a luta por direitos LGBTQIA+ ficam em evidência. Vamos conhecer mais sobre essa história?

Para muitas pessoas, apenas mais um dia do ano, mas para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis, Queers, Intersexuais, Assexuais e outras identidades de gênero e orientações sexuais que não se encaixam no padrão cis-heteronormativo, é momento de comemoração, reflexão e luta por direitos.

Neste mesmo mês, de 28 para 29 de junho de 1969, o bar Stonewall, em Nova Iorque, foi o palco inicial de um movimento por reconhecimento e visibilidade, social e política, que até hoje se faz presente.

Na ocasião, a cidade estadunidense vivia uma repressão policial contra homens e mulheres homossexuais e travestis porque ser essas pessoas era considerado crime. Porém, o que os policiais não esperavam em um simples dia de trabalho era o início de uma revolução que nunca mais parou.

Pedras foram atiradas contra a polícia. Prisões ocorreram. Foi um momento difícil para aqueles que estavam envolvidos, mas é lembrado com orgulho por toda a comunidade. Afinal, a partir daquele momento, o orgulho de ser quem se é chegou para ficar.

Um ano depois, no aniversário da Revolta de Stonewall, as primeiras paradas do orgulho ganharam os Estados Unidos, mas não pararam por aí: no aniversário de três anos do evento, Londres seria a sede da primeira parada do orgulho na Europa e, aos poucos, elas chegaram à América Latina, à Ásia e à África nos anos 90, ocorrendo mesmo em países onde ser gay ainda era ilegal.

O “Stonewall Brasileiro”
No Brasil, em 1980, aconteceu o Primeiro Encontro Brasileiro de Homossexuais, em São Paulo, marco da organização do movimento em escala nacional e também o primeiro protesto da causa contra a “Operação Limpeza” promovida pelo delegado José Richetti no centro da cidade.

A repressão policial dos anos 80 em São Paulo era focada nas pessoas LGBTQIA+, espancando diariamente homossexuais, travestis e prostitutas.

Até que um grupo de homossexuais, com ajuda dos movimentos negro e feminista, organizou um protesto nas escadarias do Theatro Municipal, em 13 de junho de 1980. No mesmo ano foi criado o Grupo Gay da Bahia, o primeiro grupo de luta contra a homofobia do país.

E assim, junho se tornou o mês oficial do orgulho e da diversidade LGBTQIA+ em todo o mundo.

Orgulhosos até hoje
Nos dias atuais parece que essa violência vivida no início da luta por direitos não se faz presente, mas o Brasil segue sendo o país no mundo que mais mata pessoas LGBTQIA+, isso sem contar as microagressões diárias e a falta de representatividade em muitos lugares.

Existem países que em 2022, acredite você ou não, ainda é crime não ser heterossexual.
Parece uma discussão distante da realidade de muitos, mas é uma luta diária ser quem se é no Brasil e no mundo.

Demonstre seu apoio ao movimento!

  1. Vista uma camiseta/camisa com uma das cores da bandeira LGBTQIA+ e nos envie uma foto até o dia 22 de junho por meio do e-mail tania.rebatet@kof.com.mx. As fotos enviadas serão utilizadas numa comunicação institucional. Confira-a após essa data nos canais de comunicação interna. 
  2. Pesquise a programação da sua região e participe de eventos relacionados ao mês do Orgulho.

Continuem acompanhando 🏳️‍🌈

 

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