Separamos uma série de medidas importantes a serem seguidas em casos de suspeita, infecção e pessoa doente em casa

Basta olhar o celular ou ligar a TV para se deparar com notícias relacionadas à COVID. Inúmeras matérias e reportagens já reforçaram os cuidados a serem tomados em relação a este vírus que, infelizmente, ainda permanece no Brasil e em diversos outros países. Por isso, nunca é demais reforçar protocolos que devemos seguir, diante de certas situações que possam surgir durante a pandemia.

É gripe, resfriado ou COVID?

Essa é uma das perguntas mais frequentes neste último ano e não é para menos, já que os sintomas de todas estas enfermidades são muito parecidos: tosse, dor de garganta, dor tipo “sinusite”, nariz escorrendo ou obstruído, dor de cabeça, febre, cansaço, dores musculares, alteração de olfato e/ou paladar, além de problemas gastrointestinais como diarreia, náuseas e dor abdominal. Mas o que fazer caso sentir algum, ou alguns, destes sintomas?

O indicado, caso você, ou algum conhecido, seja um possível infectado, é realizar o registro de caso suspeito, notificando a Vigilância em Saúde, e procurar atendimento médico, preferencialmente por teleconsulta. Também é essencial que o suspeito realize um exame diagnóstico (Rt-PCR ou outros, a critério do médico), e que ele e os seus contatos próximos (pessoas do trabalho, de confraternizações recentes, visitas, etc) façam um isolamento.

O que fazer em caso de confirmação?

  • Manter o paciente em isolamento respiratório por, no mínimo, 10 dias e 24 horas sem sintomas
  • Manter contatos próximos e domiciliares do paciente em isolamento por 10 dias (a contar a partir do último contato com o paciente)
  • Monitorar a piora dos sintomas (no caso dos grupos de risco: acompanhamento médico especializado, monitoramento da oximetria e controle diário da temperatura)
  • Procurar atendimento hospitalar com urgência em caso de falta de ar e cansaço aos esforços, oximetria menor do que 95%, febre persistente, alteração no nível de consciência e dor torácica

O que fazer com uma pessoa doente em casa?

  • Providencie máscaras (preferencialmente tipo N95 ou PFF2), luvas descartáveis, óculos de proteção ou face shield, água sanitária, álcool 70% líquido (para limpeza) e em gel (para as mãos), desinfetantes, limpadores com cloro ou álcool, detergente e sabão
  • Sempre use luvas, máscara, óculos de proteção ou face shield quando se aproximar da pessoa. O cuidador, de preferência, não deve ser do grupo de risco
  • Se possível, separe um cômodo, com a janela aberta e porta fechada, e um banheiro da casa para ela
  • Preferencialmente, utilize o telefone como meio de comunicação
  • Desinfete o trajeto e todas as superfícies de contato toda vez que o doente precisar sair do cômodo de isolamento
  • Limpe e desinfete o cômodo e banheiro do doente diariamente usando máscara e luvas
  • Higienize o restante da casa com frequência, especialmente maçanetas, torneiras, pias, interruptores, além de objetos como controle remoto, tablet e computador
  • Separe pratos, copos, talheres e demais utensílios da pessoa e coloque os alimentos próximos à porta do cômodo em que ela estiver isolada
  • Monitore sintomas de piora e, se possível, utilize a teleconsulta antes de procurar um hospital
  • Separe o lixo do doente e, para o descarte, feche muito bem usando luvas descartáveis e em seguida lave bem as mãos

A batalha contra o Coronavírus não é fácil, mas não é impossível. Um ótimo começo é seguir todos os protocolos de prevenção contra a doença e àqueles indicados caso você, ou algum conhecido, se infecte.

E nunca se esqueça, estamos juntos nessa luta!

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