Ensine seus filhos sobre a importância de controlar os gastos desde cedo.

Nos dias de hoje, as crianças amadurecem cada vez mais cedo, e alguns dos fatores a serem considerados é a quantidade de estímulos, informações e possibilidades que em gerações passadas eram quase impossíveis de imaginar. Ao contrário do que muitos pensam, essa é uma grande oportunidade para falarmos sobre dinheiro e, principalmente, nos tornarmos a grande referência para os pequenos. 

Podemos voltar um pouco no tempo e fazer uma breve menção a um assunto que era pouco discutido, a sustentabilidade. As pessoas, simplesmente, não se davam conta que o lixo, descartado de forma imprudente, era o mesmo que aparecia em enchentes quando os bueiros estavam entupidos e que poderia contaminar o solo, trazendo outras consequências. Quando o tema começou a ser trabalhado nas escolas, o cenário mudou. O assunto ganhou força e as próprias crianças começaram a questionar os pais.

Hoje, educação financeira já é matéria obrigatória nas escolas, e os pais devem estar atentos para estimular as crianças e, também, criar pequenas dinâmicas no dia a dia, que podem partir da criação de uma lista de compras para o mercado até atividades e rotinas que requerem comprometimento e formação de hábitos. 

A vida financeira é um reflexo da nossa forma de planejar e lidar com aspectos comportamentais como ansiedade, medos, desejos e foco. Quando demonstramos a importância de cuidar de um brinquedo, guardá-lo e, talvez, quando não for mais adequado para idade atual, doá-lo, estamos falando de valor. Fatos como um passeio no shopping, com acordos pré estabelecidos, como dia do sorvete, dia de pesquisar o brinquedo para o dia das crianças, dia de passear, entre outras possíveis atividades, fazem com que a criança comece a compreender que existem limites a serem respeitados.

Como os “grandes” da relação, os pais devem mostrar a dinâmica do dinheiro na vida adulta, evitando frases pejorativas como: “dinheiro é sujo”; “só fica rico quem rouba”; ou “não tenho dinheiro”. Dá um pouco mais de trabalho, mas a criança sente-se incluída no processo e vai amadurecendo. Por exemplo, se você diz “Não tenho dinheiro” e, logo depois, ela te vê passando o cartão de crédito, gera um fato, no mínimo, mal explicado para ela. 

Quando houver a necessidade de dizer um “não”, seja sincero. Diga que o dinheiro que trouxe hoje é suficiente para o sorvete e para a volta para casa, ou se aquele presente pedido está além da condição atual, que é preciso escolher outro.

Aproveite ao máximo essa fase. Ela é cheia de inocência e carinho e eles te apresentarão algumas sacadas incríveis e se tornarão adultos conscientes gratos por cada aprendizado.

 

Confira também o vídeo sobre o tema.

Pais, parceiros financeiros: https://www.youtube.com/watch?v=6DqhRbnE3-8&feature=youtu.be

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